Ser professor, mestre, educador...
É ser importante! É ser esquecido!
Num cantinho da memória perdido,
Lembrança, sem brilho e sem cor.
 
Ah!Os mestres são na nossa vida,
Lembranças: Carinhosos, exigentes...
Severos! Amigos fraternos, pacientes...
Saem assim da sombra escurecida,
 
Do escaninho perdido da memória...
Agigantam-se no nosso pensamento,
Todo seu valor, todo brilho, toda gloria.
 
Com que marcaram a nossa formação!
Nesta lembrança, curto é o momento:
Voltam esquecidos para a escuridão...

O soneto se explica.

Em casa

Pedro Paulo da Gama Bentes
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