Meu riso me eterniza perante o cosmos...
 
Não sou feio, nem sou bonito, deveras,
Eu me preciso e tomo de mim a decência
 
Que me faz conspirar diante  das naves
Edificadas como santuários de benesses
Que guardam segredos das intimidades...
 
Meu senso me leva a escalar altas colinas
Onde a consciência separa o joio do trigo
E soterra as iniquidades do orbe perverso,
Abrindo escalas que são botijas do bem...
 
Em meu silêncio doutrino as maquiavélicas
Tempestades que assanham as tentações
E que são sedutoras de ornamentos triviais
Que adornam as superfícies dos mistérios
E dos adjacentes átomos eivados de paixões!
 
 
 
De Ivan de Oliveira Melo

Ivan de Oliveira Melo
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