Abrem-se as cortinas do seu dia a dia, ele tem que ser um homem, uma representação ou seria mais uma apresentação.
Todos o veem assim, precisam, querem, tem que vê-lo assim.
Então...
Respeitável público aqui está ele, pronto para ser, estar, poder, fazer, calar, entender.
Não importa quanto, quando, onde... Todos o querem assim.
Ele sempre estará aqui pra se você precisar? Até quando?
Fecham-se as cortinas, ele precisa se arrumar, voltar a ser quem realmente é. Onde está sua roupa, suas tintas, seus chapéus, seu...
Eu.

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