Olho de soslaio
Para o vácuo,
Impresso sobre o azulino céu diáfano:
Sinto a realeza das nuvens
Afagar a retina dos pensamentos,
Anteriormente atrelados
Á rede de pesca do marasmo.
A Imagética que esta nave
De espessas teias albinas suscita
Leva a imaginação além das mentais fronteiras conhecidas,
Quais --- pseudamente --- circunscrevem as malhas que compõem
O enigmático horizonte-espaço-via.
Então, apesar da melancolia
que engravida a vida citadina,
realimento a janela d’alma minha
com o soro da altiva Alegria.
JESSÉ BARBOSA DE OLIVEIRA
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JESSÉ BARBOSA DE OLIVEIRA
© Todos os direitos reservados
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