Vezes sem conta, ao longo da história da Igreja Cristã, sempre houve a necessidade de remover os variados tipos de acréscimos de enfeites e de improvisações, que são colocados sobre a veste de justiça do evangelho, que a tornam irreconhecível e desfigurada.
E se somente o único e verdadeiro evangelho de Cristo, revelado na Bíblia, é o que salva, como será cumprido o seu propósito, se não pode sequer ser identificado?
Há toda uma mitologia que deve ser removida de sobre as águas cristalinas da fonte da verdade, para que se possa beber desta Palavra genuína que salva e santifica.
São tantos os mitos acrescidos, que até mesmo aqueles que deles se utilizam, se confundem.
E enquanto ao mito se dá crédito e a ele alguém se apega, não é possível ser beneficiado pela Palavra do evangelho verdadeira.
Afinal, os mitos funcionam como um empecilho.
Algo que não permite o conhecimento verdadeiro de Cristo. Do Cristo da Bíblia, dos evangelhos, das epístolas.
Pelo menos há uma certeza e segurança: a água pura do evangelho não se mistura com a lama.
Os mitos são acrescidos mas não podem alterar a verdadeira mensagem.
Ela continua sempre a mesma, de uma vez para sempre revelada.
Quem não quiser ser enganado.
Quem quiser ver a fonte na sua origem, atravessando todo este monturo de mitos que atrapalham a nossa vista, deve recorrer tão somente à Bíblia, e aos comentários bíblicos de pessoas fiéis a Deus que tenham o testemunho de terem vivido ou estarem vivendo em santidade.
Porque se alguém diz estar pregando o evangelho, mas se sua vida não se conforma às sãs palavras de Jesus Cristo, o melhor a se fazer é desconfiar da sua mensagem, porque não estará de acordo com a verdade, ou então estará chegando a nós cheia de mitos.
E o mito sequer é realidade, quanto mais a verdade relativa ao nosso real estado quanto ao pecado; à nossa redenção que há somente em Jesus Cristo; e ao modo de sermos justificados e santificados.
Que é somente pela graça, mediante a fé, e pelo poder do Espírito.
Quanto à nossa salvação.
O que disto passa.
É mito.
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