O barco rasgou o asfalto, acreditei que não iria chegar tão longe mais ultrapassou a fronteira.
Na estrada chocou mentes que não intendiam o real motivo ou que força o fazia nevegar pelo mar quente. Ele continuou e pelo sertão cruzou e passou a navegar o chão de terra em vilas pequenas de pessoas pobres que acharam aquilo sinal para o fim do mundo obra de  satanás e o medo veio se estacionar na direção em que o barco navegava.
Mais o que poderia o medo fazer de tão grave a um povo que desde sempre o tem como melhor amigo invisivél? 
lá a unica aberração é a falta de água e alimento.
Alimento para a mente.
Alimento para o corpo.
Alimento para a alma.
Alimento para a sede.
Fruto para continuar a viver. Lá vivem como  deficientes guerreiros de um outro sistema que ignorammos e fingimos não conhecer.  O barco é fantasia assim como o mar  naquele mundo. Nós somos o barco e sonhamos levar o mar de água doce.