Leva tempo,
releve o tempo,
é leve o ventre.
Que como o vento,
trás a graça
para esse templo.
Que nessa vida
cada canto tem seu centro,
e nessa sala eu me calo, perplexo.
O tempo passa, é leve
como meu filho
que pego e vejo, me sento.
metade de uma vida
em alguns vagos segundos,
relevo.
E percebo,
o vento, o tempo, o filho
e eu.
Thiago Abou
© Todos os direitos reservados
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