A VOLTA DO RIO PARAIBA
A água borbota da terra abrindo
Caminho entre pedras e o mato
Rasteira, clara, límpida surgindo
É ali na sua vida o primeiro ato
 
E caminha: outros olhos d’água
Encontrando! Cresce! E num rio
Se transforma! O que era um fio
Torna-se um caudal que deságua
 
Seu leito entre vales a crescer
E segue! No caminho encontrando
Numa volta redonda para dizer:
 
“-É uma “nova estância hidromineral”
Muita água e “mineiros” trabalhando
Na Companhia Siderúrgica Nacional!”..
 
Pedro Paulo da Gama Bentes
Volta Redonda,  Julho de 1954.
Uma piada requentada da época: “Volta Redonda era uma grande estância hidromineral...
 

 

Pedro Paulo da Gama Bentes
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