Sim, este poema tem a minha cara!

Lá estou eu, correndo de novo
não correndo na rua, tava lá, correndo somente!
...correndo na correria...Do dia-a-dia?
Talvez, por vez que fez eu pensar um dia?
Correndo eu estivesse outrora mas agora na aurora, não. Não! Não é hora.
E pensar que o tempo me definia, não seria o tempo ironia?
Contradição? Vezes que a emoção fosse mutante da mutação constante
das transformações relativas do temporal do tempo!
E eu na dúvida, outra hora na certeza, em pensar que eu nunca soube...
De nada mesmo. É sério!
Um dia tive o rosto gordo, no outro magro, no outro velho!
E um dia terei meu rosto morto, absorto, na boca dos vermes
que vem nas dermes para sumir com todos os sims, que minha boca, através
de uma mente louca, já pronunciou.

Transcede em transformações constantes, a própria constância...

Guarulhos...