É como o vento.
Chega ás vezes manso,
Ás vezes em fúria.
Sempre com algo pra contar,
Renova as memórias.
Às vezes susto,
Nos faz despertar.
Ás vezes em calma,
Nos leva a sonhar.
Quando percebemos passou
E nos fez comprometer
Com o que deixou.
 
É assim essa paixão
Que chega e sufoca.
Suspira e inspira
Palpita o coração.
Invade e acalma a alma.
E se pensa que passou
Tornou-se amor.
 
E assim é essa paixão de amor
Que o vento sopra
E o vento relembra
Que vem e vai a paixão.
Que fique sempre o amor
Que é sempre você.
Ás vezes vai ao vento
E sempre está comigo.

Betim, 13 de maio de 2007

Angelo Vieira
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