Não entendo o seu conceito,
essa sua maneira de amar.
Pra que tanto desconcerto,
não vês que é hora de parar.

Insiste em algo inexistente,
vai de cara contra o muro.
Olhe em volta atentamente,
estás sozinha no escuro.

O tempo todo, tudo errado,
entregando-se a ninguém.
Deixando o amor de lado,
se agarrando ao que não tem.

Crê naquilo que não existe,
e ninguém pode lhe dar.
Não sei porque ainda perssiste,
acreditando que isso é amar.

Aranha
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