É imprescindível que tenhamos fé
a cada novo e desconhecido dia
a cada breu que antecede a agonia
de nossas vidas.

É essencial que sejamos de fibra
e com certa dose de aço
para que a constante conquista de espaço
torne-se efetiva e afetiva.

Para que sejamos nós, é preponderante
que aspiremos ao nosso objeto
sem descuidarmos do senso e do afeto,
feito mistura de ceia, amalgamada.

Não obstante, faz-se necessário que tenhamos a nosso lado
um outro ser e suas imperfeições
e iluminando nossos sonhos e frustrações
um criador: Deus, singular e mais maior de grande.

Sob um céu de estrelas
neste momento de intempéries
desiste jamais, sequer te desesperes
não te vejas perdedora, todavia.

Certifica-te de que as alegrias,
abundantemente, sucedem as tormentas.
Na vida, as poesias a gente inventa
só pelo encantamento de tê-las.

18/10/2002

Curitiba