Uma carne brilhante
Que nunca acorda
Que sempre chora
E casualmente é santificada
Por fugir ou por ficar por aqui
Pela vida que ainda queima
 
As areias do tempo
São mentirosas
Quando se sente triste
E ela não para de correr nos neurônios
Tudo poderá desabar
 
Constâncias repentinas
Malefícios gostosos e outras benquerenças
Com gostos adversos na boca
O seu corpo torna-se um foguete prateado
Partindo corações e mostrando-lhes os seus sentimentos
 
Surfando nesse foguete
Ela percorre o desgostoso momento de vida
Deslumbrada, desvairada e profundamente corroída
Por tanta degeneração rasgada e suja
De certos prédios colossais infelizes
 
Ela sabe o seu caminho
E a qualquer momento pode desaparecer
Explodir ou suprir seus anseios alheios
Um mártir filantropo!
Que daqui a alguns segundos pode deixar uma mensagem qualquer...
“Vocês nunca mais me verão de novo!”
 
 
CA-K:
26/05/2008
 

Eu me sinto estranho, quando você se vai, vai, vai, vai, vai...

(...)

CarbonKid87
© Todos os direitos reservados