Atenta a um viajor sem hombridade:
Dos ombros pendem lânguidos os braços!
Sucumbe o corpo inerte à gravidade!
É como se rendesse-se ao mormaço...

Percebe que se arrasta, derretendo,
E como não há luz em seu olhar!
E só de vê-lo assim, desfalecendo,
Quem olha há de, também, desanimar.

Inscrita no caminho dos seus passos
A mais cruel sentença de fracasso
Define seu destino de aflição.

Era poeta, era pra ser feliz
Fazendo tudo o que ele sempre quis!
Mas dobra sob o peso da pressão...