Às verdadeiras razões
De valores e seguranças que nos
Enraizaram de forma imposta pelo destino,
Acompanhando, todavia, por previsões,
Não são validas
Vistas de fora de meu portão,
Pois, a insatisfação e a satisfação
Não condiz com as feridas
Que trazes por maduras,
Portanto não me cobres e tampouco me julgues
Porque o valor que queres, fortes,
Não és as mesmas juras
Que posso-lhe dispor,
E nem serás tão breves
Em quaisquer julgamentos
A que esperas com fervor
E as mesmas são cabíveis
À segurança que queres,
Porque, querendo-as
Tendes proporciona-las fortes e frágeis
Dosando-as como desejas e com muito cuidado,
Pois, exceto em momentos raros
Haverás sempre uma lacuna
Que não preencheras, meu amado,
Mas, trate-as com carinho e ternura em seu leito,
Porque também tens as tuas
E com as mesmas vou acalentar-te
Com seus medos e os temores em meu peito.