Um Bem-ti-vi sentou-se ao meu lado
E me perguntou: Qual o motivo desse seu fado?
Eu lhe disse: Que este que agora canto
E que contemplo tanto?
Pois, a divina deles mora aqui ao meu lado,
Mas não neste em que contempla-me
Meu amigo, mas neste outro em que quando olho ofegante
Disfruto de sua áurea e seu semblante.
Quais motivos maiores tu queres
Para que o canto que canto
Sejas o melhor aconhego que este canto?
Pois bem, mesmo quando estas longe
Meu canto é para ti
Assim como o teu és belo bem-ti-vi.
William Baptistella
Licença
Sob licença creative commons
Você pode distribuir este poema, desde que:
- Atribua créditos ao seu autor
- Não use-o comercialmente
- Distribua-o sob essa mesma licença