Estou quebrada pela vida,
perdida em vazios, procurando uma razão.
Sou feita de utopia silenciada,
choros sem motivo, amor no coração.
Me desfiz em versos, marcas que deixam sua história,
o tempo passa, pessoas surgem temperando sua vida, dando força na guerra.
As experiências com o medo e a hesitação forjam nossa alma
e os passos se tornam lento em direção a felicidade.
Sorrio com poemas de lagrimas, não consigo ler um verso delas,
vejo perdidos nas memórias, em um instante de tempo a lembrança que registrou.
Nos degraus vestígios e histórias,
lutando para não voltar a explosão de sentimentos conflitantes.
Vou andando seguindo a direção, marcas do antigo sobrado, numa rota sem fim.
Difícil acreditar que tudo que sonhei esteja ao alcance de minhas mãos.
Meu coração inquieto, como uma onda que vai e vem, está em busca de socorro.
A interrogação deixa a alma despedaçada, o olhar perdido no horizonte.
A vida caminha, neste abismo aprendi a resistir.
Somos construtores, nossa história avança para um futuro além,
seguirei sem desvalorizar ninguém.
Somos doadores, coração itinerante percorre tentando encontrar a melhor maneira de viver.
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