* Um circo dentro de si *

* Um circo dentro de si *

Cada segundo você sente que corrói,rasgando um afeto que sentira algum dia;
E tudo que havia dito se torna em cinzas,mal compreendidas;como se você quisesse passar a limpo dia após dia;
Sabendo que seus fins estão a fazer sua companhia,e choro que transforma sua voz mais grave,limpo sobre os lençóis que te possuam;
Guardando o momento certo de levá-los para assim compreender o sol
Tendo somente contigo uma hora quaisquer,que aquilo que planejasse hoje vai por hoje
Não havendo o amanhã para muitos de seus lamentos;e ouvindo aquele grito de sentido distante de sonhos abertos,complexos diante de você...
Substituindo um poder de querer para não ter jamais;
Julgando tempos já passados,tendo que apenas em mente que alguém enfraqueceu
E a noite,sigo em momento cego,oportuno de dádivas florescentes,chegando pra perto dos olhos que não vê nada daquilo que você possa aprovar,e sem saber um terço cabe bem com que seus dedos tecem pelo sorriso que almeja do circo que chegou...
Brilham dentro do escuro que cobre o suficiente de teu rosto,aquelas mesmas lágrimas que escorriam através de um emocionante drama ao assistir num palco deslumbrante carregados de tensas categorias em mistura de um amor jamais absorvido;
Vendo que nem tudo podia brilhar,se manifestou novamente para que tudo saísse da maneira que quisera,admitindo erros já solitrários...
Escrevendo aquilo que se pensa,e nem mesmo saindo do modo que queira,mas sim sentindo em cada palavra e gesto de devoção a característica de tal sonhador,perseguido pela teoria de não sentir sempre o necessário e sempre que possível o mesmo de ferro.”

Isabel Jansen
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