A Alvorada dorme por entres ciprestes
Tal qual sonhou sua amada
Por entre o seio da Alvorada
Deitou-se a lua, desejada
 
Rumo ao céu avistou-se um anjo
Cujo sorriso era o fel
O socorro vindo dos montes
Fez-se seguir um fogaréu
 
Subitamente, aos montes, todas as criaturas
Colidiram fundindo-se em um só
A Meia Noite presenciou o início
O vapor da matéria humana
O nascer da Supernova
O derrame da bendita.
 

Ágani L.
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