Onde está a amarelinha?
pulávamos sem nos cansar...
um pé daqui outro acolá...
joga a pedra pra frente,
pro alto são cinco Marias
se une a uma, a duas, a três...
Corre a criança da mamãe da rua,
de um pé só e o equilíbrio
continua...
E dentro do garrafão, tanta alegria...
mal sabia ela que da garrafa
também correria...
Corre criançada,
olha o paredão
corre molecada
lá vem o cascudão...
Guardei estas latinhas
para andar...
fico equilibrando,
treinando pra na vida
não tropeçar...vou tentando...
Estes três pauzinhos,
formam a casinha,
quantas vezes tomei conta
para a bola não derrubar...
com o taco na mão,
esquecia da vida
corria cruzava o taco
e marcava as vitórias...
Perdia no triângulo,
na bulica
e no cruzo das pipas...
e até os quinze anos,
no meio da rua
jogava futebol...
As bonecas
sempre alimentadas
de banho tomado, dormiam...
E eu assim levada,
menina peralta,
corria o mundo a brincar...
Na perna de pau
cada dia mais alta
eu caminhava...
no rolimã eu corria,
não fazia a curva
e machucava...
Pique pega, de esconder,
pique bandeira...
tanta vida pra viver...
só brincadeira...
mal sabe a criança
que ao crescer
é cobrada...
e fica só a lembrança
da infância,
quando brincada!...
Então pula a corda
para aprender a pular
e na margem, na borda
do rio... vamos nadar?...
Aqui não mais cabe
falar dos amigos
os "imaginários"...
aqueles que sempre
apareciam para brincar...
nem falar dos animais
de estimação
foram tantos
não dá pra citar
no universo da minha infância,
treinava o que sou...
NUNCA PENSEI QUE NÃO IRIA MAIS VER ALGUNS BRINQUEDOS E JOGOS POPULARES...
A INFÂNCIA A CADA DIA PERDEMOS UM POUCO DA PSICOMOTRICIDADE!
..."CIRANDA QUE CIRANDEIRO, CIRANDA QUE VOU CIRANDAR...MINHA MÃE BRINCOU DE RODA, PAPAI PULOU CORDA E EU TAMBÉM QUERO BRINCAR"...EM CASA RELEMBRANDO...
Licença
Sob licença creative commons
Você pode distribuir este poema, desde que:
- Atribua créditos ao seu autor
- Distribua-o sob essa mesma licença