Por: William Vicente Borges
O vento se enamorou da chuva.
E por toda a parte a procura.
Quando as nuvens
deixam a chuva pelo céu passear
O vento a beija escondido.
E a chuva sente seu tocar.
Então a chuva rega a terra.
sabendo que seu grande amor
a carrega para o céu novamente
quando em amores evapora no ar.
O vento se enamorou da chuva.
E a chuva nunca a vê o vento.
Mas sente ele presente.
Sente o seu acariciar.
Quando você vê chuva com vento.
São os enamorados juntinhos.
Num colóquio amoroso que só
os dois sabem decifrar.
O vento se enamorou da chuva.
E eles têm pouco tempo para amar.
O tempo de a água encharcar a terra.
O tempo da terra, se enciumar.
Chove chuva.
Sopra vento.
Aproveitem este tempo.
Vivam para se amar!
Fim
O amor tem muitas formasOutono de 2007 - Vila Velha - ES
Licença
Sob licença creative commons
Você pode distribuir este poema, desde que:
- Atribua créditos ao seu autor
- Distribua-o sob essa mesma licença