Era uma lagoa de água cristalina
Que se via os peixes lá no fundo,
E até o brilho da estrela matutina
Imergia e afastava-se do mundo!
Nessas águas eu vi teu corpo nu
A banhar-se, tão perfeito e jovial,
Que a lagoa, invejosa, viu que tu
Arrebatava-lhe o encanto natura!
Mas na vida há espaço para tudo
Que é belo como tu e a natureza,
E eu pasmo a tal idéia fico mudo,
Só fitando esses portes de beleza:
O da lagoa que em nada me ajudo
A encontrá-lo igual à tua realeza!
Autor: José Rosendo
Nazarezinho, 02 de junho de 2008
Licença
Sob licença creative commons
Você pode distribuir este poema, desde que:
- Atribua créditos ao seu autor
- Não use-o comercialmente
- Não crie obras derivadas dele