As horas voam devagar
Iluminosa cena a me pertubar...
Fome que pede o que já voa distante
Evoca a Luz sobre as trevas
Sobre as caldeiras de fogo errantes
Dominativas socorrem e gritam um nome...
Solitários ? Talvez , quem sabe, um dos amantes...
A noite vagueia, mas o dia virá e tudo terá fim
Se sente melhor estando de joelhos
Descobre que o céu é possível quando se abaixa a cabeça
Nos diminímos , diminuímos...até que deixemos de ser
E alguém então vem nos falar....
O desejo range seus dentes
A vontade insiste em grilhões e correntes
Mas , eu insisto, amigo, sou pó...
Mas posso ser luz , reluzente
desatar a angústia dos nós!
Fabiana Agueda
© Todos os direitos reservados
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