Adormece o caminheiro
E sonha que faleceu,
Mas não encontrou a Deus
No suspiro derradeiro...
(Nem o demo apareceu
Palpitando um paradeiro...)
Nenhuma cor, nenhum cheiro,
Nem inferno, nem o Céu...
"-Estranha morte vazia!"
O caminheiro conclui
Pouco antes de acordar;
Mas logo desperta o dia
E toda questão dilui:
É hora de caminhar...
Licença
Sob licença creative commons
Você pode distribuir este poema, desde que:
- Atribua créditos ao seu autor
- Distribua-o sob essa mesma licença