Aos olhos de quem não vê
Qual a razão pra viver?
Ser ou não ser
Eis minha questão
 
Mente vazia
Paciência esgotada
O tempo me fazia
Interromper a jornada
 
Nem tudo que se cessa é a morte
E nem tudo que é incessante me satisfaz
Tento não contar com a sorte
Pra não me sentir incapaz
 
Meu mundo é um vácuo
Minhas idéias são loucas
Meus vício é contínuo
Minhas palavras são poucas
 
Na obscuridade da vida
Todo dia é banal
Procuro a saída
Por um ponto final
 
A serenidade é imaginária
Depois da tempestade
Nunca vem a bonança
Mas um novo dia virá.

Dafne
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