Deram-me o velacho de o poeta da dor,
Porque referencio em versos a realidade,
Sou um otimista, realista... um pensador,
São sentimentos arrimados na verdade.

Poemas que escrevo... histórias de vida,
São minh’alma ferida em demonstração.
Fraseologia bizarra, sensível e dorida,
Manifesto anelo de uma boa expressão.

Não faço da alegria a minha preterida,
Versos escrevo, sob a arnês da emoção,
Tristeza, a companheira que infelicita,

Dores do mundo, caminho da aflição.
Falácia lazeira que a mim é cometida,
Sou o poeta da dor, amante da solidão.

Em casa