Contemplando a fumaça deste maldito cigarro
Perco na imensidão de pensamentos
Soltos...desvairados...perdidos de mim mesma.
Tantos anos
E vamos tecendo os rumos de nossas vidas
Mal vividas, amadas, noutras sofridas
Com desigualdades, semelhanças
Somos dois, noutras vezes um
E ao mesmo tempo asas inseparáveis.
Solidão, presença
Sonhos que se constroem
Amor perseguido pelos acasos do destino
Retalhos de um amor que dá alegria de viver...
Noutras vezes...retalhos esfarrapados
Amor diluído pelas decepções
Mágoas e ressentimentos
Caminhos sem destino...a percorrer
No mundo de nós dois.
Talvez...com nossos defeitos aparentes
Do nosso jeito...
Nós nos amamos – mesmo assim!.
 Com carinho para a colega Andréia, (os tragos do cigarro é da Andréia - graças a Deus - não fumo)...hoje dia 28/01/2010 (que parece ta tristinha no amor do seu “Valmir”)

Lande Bomfim
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