Lá estavam elas.
Altaneiras e belas,
em molduras de escombros,
outrora, fechados assombros.
E lá posavam elas.
Namoradas do vento,
encantadas pelo tempo,
eternizadas nas janelas.
Lá dançavam elas,
bailarinas ao luar,
nos convidando a olhar,
rodopios em aquarelas.
E lá eu fiquei com elas.
Enfeitiçada pela vida,
daquelas palmeiras atrevidas,
desejando ventar nas folhas delas.
Luzia M. Cardoso
Palmeiras imperiais circundam os escombros de uma antiga fábrica e acabam por dar nova vida ao local.Rio de Janeiro, 01 de fevereiro de 2010
Luzia
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