PRESSÁGIO DE UMA ILUSÃO

Vida minha, cinzelada em presságio e ilusão,
Amores em desalinho de mulheres desalmadas.
Sentenciando-me, sem defesa, á condenação.
Ah! mulheres! Por que  profundas punhaladas
Ao meu já tão sofrido e dilacerado coração?!

Ninfas ardilosas, em desejos e voraz sedução,
No amor quisera com uma delas me realizar,
Não percebendo mentiras sob hábil ocultação,
Tragédia vital que jamais pensei em aportar,
Canto o merencório, para chorar na desilusão.
Minh’alma pernoita a mais infeliz abjeção,
História de vida que me furto a relembrar.

Meus desejos de amor, foram todos em vão,
Até dos verdugos me abstenho em desejar,
Este infortúnio nefasto... minha abnegação.

Sendeiro atroz que me levou a esta maldição,
Não quero e nem posso, as derrotas explicar,
Atalhos esses que que trouxeram a apreensão,
Aos meus assíduos insucessos, a vida malsinar,

Experiências fatídicas... meu ser, minha razão!
Fracasso de um’alma em constante motivação,
Amores impossíveis... indignos de recordar.