Meu dom de escritor, com precedentes,
Deu-se aos ares sutis e ricos de cartas perfumadas.
Devo muito a elas e as donas delas, mutuamente,
Traduzo minhas obras em prol delas e daquelas fadas.
No lanche saciando e alimentando meus sentidos,
O cheiro vem ao aproximar dela, e logo seus olhos ternos,
Vividos, olham-me e surpreende meus sorrisos frigidos,
Sacando, no ato, meu fragrante, confidencial aos mundos externos.
Em meu outro ombro, outra voz surge doce e serena,
Aguda e fugaz, do sul ao norte, sincera e amorosa,
As palavras soando singelas, tua voz terna
Sopram as sinfonias de Beethoven e o piano de Chopin,
Dando-me inspiração e formando-me sonhador pleno.
Quando essa musica toca, no Dilúvio, sobrevivendo assim como Cam.
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