O ATO
 
 
Quero penetrar em seu pensamento,
Antes mesmo de em seu corpo penetrar,
Quero saber, quando chegar o momento,
O que você mais deseja no ato de amar,
 
E quando penetrar o seu corpo sem receio,
Vou lhe encher a imaginação com prazer,
Vou me achar em seus braços e nesse meio,
Quero lhe levar a lua e lhe fazer desfalecer,
 
No vai e vem ritmado ou quase louco,
Com arranhões, gritos e beijos de mel,
Lambuzar seu corpo todo, pouco a pouco,
 
E num último espasmo subir quase ao céu,
Ambos, embriagados e soltando suspiros roucos,
Gozando juntos, sem pudor e nenhum véu.

Reeditada...

Por aí...

Xilef
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