Desço as escadas do meu pensamento
E aqui dentro, cada passo é uma dúvida
Às vezes não digo o que preciso dizer
Às vezes não busco o que preciso buscar
E assim me perco nas curvas do meu próprio sentimento
É sempre tão fácil ser frágil
É sempre tão fácil se esconder
É sempre tão fácil desistir
Fecho os olhos e tento sentir
Fecho os olhos e busco respostas
O peito Doe! Apertado!... Sem ar.
É uma angustia fria, é um calor intenso
É estar bem e mal ao mesmo tempo
É enxergar o mundo colorido
É achar razão nas coisas sem sentido
É ter medo de um futuro desprovido
Desço as escadas do meu pensamento
As dúvidas ainda me cercam por inteiro
Será que só preciso mesmo de amor?
Acredito que tal resposta jamais vai encontrar
Mas me sinto feliz, por viver a “Dúvida” do amar
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