Subjetividade !

A espera de uma suspeita de que pode ser,
E quanto mais espero menos tenho de esperar,
Um dizer ou uma síntese já me manteria 
feliz por alguns segundos, talvez dias,
 
Mas, porém , entretanto, doravante,
Estou eu na faixa alarmante que divide os
lados e disposições, laços e contradições,
Mas feliz só por ideologia não é autenticidade,
 
Certos ou corretos ou menos que seja, desperto,
estou eu na faixa que é linear, que é ambígua,
talvez me divida, talvez faça jus à mania,
Mas porém, entretanto......
 
Se soltar quer dizer se livrar,
me livrar, isto que quero, 
livrar-me do mal e do bem que me atormenta,
e simultâneo penso que se me livrar o problema 
 
poderá se tornar a liberdade excessiva,
a mesma que faz humanos se matarem, poluir, destruir,
contaminar.
Está essencia não inerente ao ser humano creio eu,
 
tenho de acreditar.
E enquanto penso sobre....
A espera faz-me delinear,
Mas menos espero e acho que talvez....
Muita subjetividade para uma vida !
 
Enquanto penso sobre....
Entretanto, se faz entender, que entenda,
mas porém o melhor seria apenas sentir,
 
E quanto mais espero....
E quanto mais vou e fico...
E quanto mais quanto?
 
De tanto esperar ainda espero que toda essa espera
se transforme em gesto e essa subjetividade em futuros
verbos e disposições não concretos, mas também não dispersos,
Apenas gestos que contaminem todos que sintam,
 
Um olhar, um ato, uma frase, uma alarme, um sotaque,
Uma chuva, um acorde, sorte, foz, morte......
 
Uma diligencia que me conceda todos, e ela, no mesmo gesto !