Em risos estava ao meu jardim das flores
Quando andava por lá.
Percebi que minhas flores cantavam e dançavam
Fazendo a felicidade fluir sem parar.

Foi quando ouvi um silêncio,
Que não era comum.
Me aproximei devagar pelo chão macio
De pétalas de rosas que caíram deixando sua beleza nua.

Formas de vida sumiram a perder seu brilho,
Uma lástima de dor atingira a inocência,
Que perdeste esta o eterno sorriso
Onde meu jardim encontra-se em constante falência.

Entristeço-me a fitar a tristeza,
Não gosto de ver minhas flores desalmadas,
Não posso afrouxar minha firmeza.
Preciso replantar no jardim, minhas amadas.

Ergam-se diante do barro,
Saiam da terra poderosas e fortes,
Cresça neste imenso espaço
E desenvolva-se em lotes.

Ao crescerem minhas doces vidinhas,
Não vejo a mesma relutância em seus brilhos,
Não entendo o porquê dos sumiços alegres
De minhas queridinhas.

Só o alge da primavera foi capaz de me mostrar
A dor que meu jardim sentia,
Ele estava desemparado e sem ar,
Sem chuva, sem sol, sem vida que antes a servia.

A vida ficara desgostosa
E as rosas sem amor.
Como faço para tornar inteira
Uma "meia flor"?

Esta poesia ressalta minha indignação ao perceber que parte de um grande amor meu morreu, quando perdeste esta um irmão querido. E que minha proximidade tornara-se mais difícil.

Escola, em sala de aula.