Meu fixo olhar
Virá do confinamento
Da imagem eterna
De uma fotografia
Que tocará alma
Em lembranças
De quando eu vivia
Os fios de meu cabelo parado
Entre os ventos da pose
Que fiz um dia
Lembram minha vaidade
Que era para único amor
Que em mim existia
E os traços de meus lábios
Serão beijos recordados
Pela ilusão que em mim se fazia
E as lágrimas que regarão meu grilhão
Lamentaram o silêncio desta voz
E a inutilidade da morta mão
Que um dia manifestaram
Rubras poesias.
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