Mortiço lupino

 
No cume da solidão
Opaca e fria
Lobo uivando
Mortiço conta à noite
Dores e agonias
Priva de suas presas a morte
Por tal sofrimento
Que lhe priva da fome
Criatura tão temida
Vira inofensiva
Para não ver a cor do sangue
Recordando-lhe as pétalas de um amor

Que lento o consome.