Vendo a lua próxima do mar.
E o brilho de um reflexo tão suave a iluminar.
Lembrei dos tempos quando ainda era Rei.
Quando as minhas dúvidas, eu mesmo decifrava.
Quando a minha mente por mim mesmo trabalhava.
Hoje, na incerteza dos fatos, sou apenas resto de poesias mal contadas.
Sou letra das canções que eu escutava.
Nada mudou, senão o tempo que me fez envelhecer.
Em meio as tardes e em cada amanhecer.
Só o que não muda é esse tal luar.
Frio, porém encantador.
Momento que ainda faz-me delirar.
Cala meus passos e acalenta a minha dor.
Mas jamais vai me tirar dos pensamentos.
Aquele instante que te conheci...Retrato do meu Amor!!!
São Paulo
Licença
Sob licença creative commons
Você pode distribuir este poema, desde que:
- Atribua créditos ao seu autor
- Distribua-o sob essa mesma licença