BEM-VINDA

Inda me lembro daquele triste dia
Em que li a notícia inesperada
E, ficando abismado enquanto lia,
Me calei e fiquei fitando o nada!

Meditei, meditei, não entendi...
Um ideal se tornar banalidade!
Ao contrário do que sempre eu ouvi;
Que é um sonho se tornar realidade!

E assim, entre apelos e mudez,
Eu fiquei inconstante e quase em vias
De julgar tua quase insensatez.

Mas, pensando que assim nem sempre agias,
Pois tens pura e sincera lucidez,
És bem-vinda Nayarapoesias!

Autor: José Rosendo