Ei, perceba
Tenho medos os mais diversos
De não te amar ou lhe amar em demasia
Sinto culpa pelo que quero
Seria tomada por insegurança se me cobrasse definição?
Abandonarias o que tem? A que custo? Qual tamanho de seu apreço? Há paixão?
Não sei precisar
É físico meu amor. Mas será amor?
Como saber sem o viver e como o viver sem total certeza?
Meu coração pulsa mediante tua aparição
Minha alma inquieta a espera de declaração
Mas te enches de coragem e então desiste, titubeteia
Quão grande é o que lhe prende?
É sagrado, intocável?
Teria eu a impureza de corroborar para o fim? Me amarias se fosse assim?
Eu te quero e me queres
Teus trejeitos o entregam. Tuas palavras diretas não negam
Mas não te aceitaria em metades e assim não me conhecerás de fato
Quando?
Faça sem precisar de mim
E venha ser meu para vivermos este amor até o fim ou por todo o sempre, tanto esperei
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