Se de amor não morri, mas jamais me reergui
Se de tanto sofrer um pouco aprendi e muito perdi
Poderia pedir um presente? Uma indenização?
 
Posso clamar por um último desejo?
Fingir que experimentarei novamente nossos beijos?
Displicentemente ganhar teu apreço
 
Tento não admitir
Mas lhe amo
Eternamente, com força inegável, sem provas, com sufocados planos
 
Portanto esqueça sua realidade, me agarre, de onde estás desapareça
Enlouqueça, me aqueça, faça-me esquece o vazio
Dá-me de volta meu ninho
 
Não me acorde de meus devaneios
Forneça-me alimento para os mesmos
Volte a ser tudo que foi para mim, para felicidade meu único meio