Luz, divina luz, onde estás agora?
Resgata meus valores nessa obscura aurora
Perdido estou em meio a impiedosa e fria multidão
Leva-me a trilhar caminhos numa eterna dimensão
Teus perfumes não mais me aguçam a eminente percepção
Sem prazer vivo tão seco no beco da ilusão
Jogado às traças e a sorte numa roleta russa
Beirando ao flagelo extremo com olhos de Medusa
Triste penúria, existência cruel
Cuspido do ventre, com gosto de fel
Intelecto ocluso, ao ócio restou
Princípios feridos, intenso torpor
Na maior incerteza, ainda resta uma esperança
Num conflito irremediável, surge a aliança
Ao olhar de uma criança percebe-se o coração
Permitindo-nos enxergar a humana salvação
reflexão íntima sobre um olhar diferente...
O olhar da desigualdade....da corrupção humana...
geração decadente...Cristo Rei
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