Quando eu quero expressar a minha lógica
Através do sentido da gramática
Faço ver o emprego da retórica
Pra mostrar minha rima pragmática.
Não reclamo de quem me chama crápula,
Só pretendo mostrar a minha métrica
E se acham que eu tenho muita mácula,
Eu me calo, pois tenho muita ética.
Não sou mau ao ponto de ser péssimo
E respeito quem me chama melancólico!
Pra entender não preciso de acréscimo
E me orgulho de ser muito bucólico!
Mas eu tenho que prezar o meu estigma
Para que não me achem um estereótipo,
Pois, se eu não der valor ao meu enigma,
Quem dará importância ao meu protótipo!
Autor: José Rosendo
Nazarezinho, 20 de março de 2006
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