Eu vivia jogado na sarjeta
Quando ele apareceu na minha frente
E alegre, como sempre, perguntou
Se eu queria uma dose de aguardente.
Não!... Contestei incontinente,
Mas por quê? Retrucou o velho amigo...
Sempre fomos companheiros de bebida!...
Então diga o que está havendo contigo!
Expliquei: estou só e sem abrigo,
Sem parente, sem emprego e sem amigo,
Estou perdido; este é meu dia-a-dia.
Não está, disse ele, e não chora!
Porque tu, meu amigo, desde agora
Vais fazer parte da minha família!
Autor: José Rosendo
Nazarezinho, 09 de março de 2006
Licença
Sob licença creative commons
Você pode distribuir este poema, desde que:
- Atribua créditos ao seu autor
- Distribua-o sob essa mesma licença