Os dois máximos poderes do mundo

Um suspiro diante do imprevisto
Um sorriso e a mão estendida
De um lado os tijolos e a argamassa
Para erguer um castelo, fazer a muralha
Do outro a bomba atômica
Sendo preparada para ser lançada
Em mãos que hora parecem frágeis
Hora são fortes e insuperáveis
Estão a luz e a escuridão
O amor e a desunião
A amizade e a incompreensão
Os dois máximos poderes do mundo
O ato de Construir e a Destruição
Construir... Um novo caminho, uma nova história
Transformar o sofrimento em algo do passado
Fazer um sorriso brotar
Um coração disparar, bater acelerado
Destruir... Um sonho, acabar com a alegria
Romper laços de família
Quebrantar um coração com mentiras
Dizer que ama e depois repudia...
Construir ou destruir...
Tudo feito pela motivação
Se no coração existir amor
Então será capaz de construir
Se o coração for egoísta
Pensará apenas em si
E será capaz de derrubar tudo para vencer
É sério e importante
Uma escolha decisiva
Escolher aquilo que prefere ser
Um construtor ou um destruidor
Ninguém quer destruir... Apenas construir
O problema é que se destrói quando se tenta construir
Como conciliar um desejo seu com o desejo de todos?
Como viver para si, mas também pensar nos outros?
A perguntar está aí, agora é ponderar e decidir.

Estava lendo a respeito de uma obra de Galileu que tinha mais ou menos o seguinte título "Os dois máximos sistemas do universo", algo parecido, não lembro agora, então veio a idéia desse título, que confesso ter demorado para conseguir compor.

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