O cavaleiro do luar,
Vem com uma rosa na boca.
O coração bate sem parar,
A ansiedade não é pouca.

A menina está dormindo,
Com teu soninho tranqüilo.
Mas, em seu sonho está ouvindo,
O suave cricrilar de um grilo.

E o cavaleiro naquela hora exata,
Em que abre os olhinhos a donzela.
Furtivamente um beijo lhe arrebata,
E suavemente, entrega a rosa a ela.

Apenas sonhos... Quem dera a realidade fosse assim!

Santo Antônio da Platina, 20/09/05

Heitor Brustulim
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