Vi na rua um homem parado,
Admirando a grande multidão.
Mais parecendo um pobre coitado,
Abismado com tamanha agitação.
Abordei o estranho individuo,
Oferecendo a minha dedicação.
Perguntou-me um pouco inibido,
Como posso ser um cidadão?
Respondi com muita clareza,
Basta que cumpra sua missão.
Deixando aos filhos a certeza,
Dos primordios da educação.
Deixar coragem e honestidade,
Como exemplo e recordação.
Como herança amor e bondade,
Fazendo o progresso da nação.
Respondeu-me então sorridente,
Firme e sem nenhuma hesitação.
Então mesmo sem ser influente,
Eu sou um cidadão!
Heitor Brustulim
© Todos os direitos reservados
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