No seio da forma branca,
Concentra-se a virgem com lábios de mel,
Cor genuína, olhos de tigre,
Beleza constante no tempo,
Com seu jeito próprio
De lidar com criança,
De beber.
Cria do acaso sempre disposta
A esparramar flores e ventos
Por sobre o leito escuro do iluminado.
Sempre disposta a aquecer montanhas geladas
Pela neve fúnebre e tenebrosa.
A virgem que prima pela sua delicadeza,
Tocha firme e soberba comprometida
Com a magnitude de sua excelência.
Comparável a um rio plácido
Centrado no seu curso natural
A percorrer olhos de sangue feridos
Pela sua plenitude.
Dádiva divina extraordinária,
Moradia do amor sublime e etéreo
Que flui por sobre o invólucro azul misterioso
Poesia lírico-amorosa sensualUCSAL
Eduardo
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