Como posso achar que ainda te amo após tanto tempo?
Por que me engano? Por que este tormento?
Posso aceitar que este sentimento não compreendo?
 
Um amor deste porte não poderia esquecer
Após decepção tamanha, seria impossível crer sair ilesa
Um arrependimento desta magnitude, eu jamais poderia prever  
 
Te revejo em lembranças
Tento em vão retornar ao início, quando nos comportávamos como inocentes crianças
Contaminados por esperança pueril, felizes com o curso de nossa dança
 
Meu peito ganha fôlego ao se enganar, porém é fugaz
Para minha face enrubescer basta te revisitar
Em palavras, fotos, esperanças, lá estás
 
Sucessivamente tentando não olhar para trás
Afinal longe vives, em outro Mundo estás
Ainda assim, ainda aguardo o dia em que iremos nos reencontrar