Com um toque suave dos teus dedos
E a firmeza da caneta em tua mão
Tu externas os mais belos sentimentos
Que palpitam no teu meigo coração.
Com o ímpeto de uma correnteza
Que arrasta um barquinho em alto mar
As palavras vão fluindo a todo instante,
Enfeitando com ternura o verbo amar.
Teu intento vira cúmplice de tu’alma
Pra fazer emanar o teu amor
Confinado nas malhas do teu âmago
Pra encher de beleza o teu redor.
O papel se enfeita com ternura,
Compulsado por lépidas grafias
Que enobrece o compasso dialético
Transformando-se em fonte de magias.
E assim vai surgindo a plenitude
Da retórica, na sua sutileza,
Preenchendo com paz e harmonia
Os recantos mais vis da natureza.
Não bastasse a candura dos teus versos
Que tão bem tu expressas com fulgor!
Tens intensa a presença de espírito
Que real brilha em teu interior.
És sinônimo de luz e de esperança
E envolves quem está à tua volta,
Muito apraz fazer esta homenagem
A você eternal, Simone Mota!
Autor: José Rosendo
Nazarezinho, 28 de fevereiro de 2006
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