Pelo mundo afora
Carreguei meu lenho,
Mas hoje agradeço
Por tudo que tenho!
Já fui odiado...
Não culpo a ninguém,
Cada um faz jus
À vida que tem!
Também fui amado,
E de coração!
Deve ter havido
Alguma razão!
Nessa caminhada
Tive meus louvores;
Encontrei paixões
Conquistei amores.
Passei por lamentos,
Fiquei no meu canto,
Não compartilhei
Com ninguém meu pranto.
Ninguém teve culpa
Pela minha sorte,
Não maldigo a vida,
Nem lastimo a morte.
Hoje eu vivo em paz,
Com muito prazer!
Apesar de tudo,
Como é bom viver!
Autor: José Rosendo
Nazarezinho, 02 de março de 2006
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